Perguntas mais frequentes
Há uma citação freudiana da qual gosto muito que diz: “quando a dor é maior que o ganho, o indivíduo muda”.
A frase requer reflexão. O “ganho” citado não é evidente em primeiro plano. É o famoso “ganho secundário”.
Um bom exemplo é aquela pessoa que afirma estar insatisfeita com seu peso, mas não faz a dieta. Nesse caso, o prazer de comer é maior que o desprazer de estar acima do peso. Essa exemplo é válido tanto para dieta quanto para comportamento.
Um bom começo é um mergulho honesto em si, possibilitando o autoconhecimento. Se conhecer inclui ter consciência dos próprios limites, fragilidades, forças, mecanismos de autossabotagem e autoengano.
Através desse mapeamento é possível criar mecanismos para ser menos reativo e mais equânime frente às adversidades da vida.
Geralmente piora. Mas não piora sozinho. Piora com a contribuição dos generosos que sempre dão mais do que recebem e acabam estimulando o egoísmo do egoísta. Se a fonte não secar, a tendência é só piorar.
A melhor forma de otimizar algo é fechando o desperdício. No caso da distração, o vilão da atualidade é o telefone celular.
Estudos recentes mostram que após a chegada dos smartphones, nossa capacidade de concentração diminuiu consideravelmente, estando atualmente entre 3 a 5 minutos.
Além disso, qualquer estímulo que disperse a mente está a serviço da distração, um caminho oposto ao da concentração.
durante consultas iniciais.
Para mudar um comportamento tão destrutivo quanto a ansiedade não basta querer. É preciso caminhar na direção diametralmente oposta ao que se está acostumado. Coisa a que nem todos estão dispostos. Isso significa: parar de tentar controlar a tudo e a todos, desenvolver a mansidão, humildade, ser menos crítico, mais sereno e aceitar com docilidade situações que vão além da nossa vontade.
Podemos definir felicidade como um profundo estado de bem estar. Um sentimento vivenciado para “dentro”; no mundo interior. Tem a ver com serenidade e sensação de paz. É algo íntimo, nem sempre percebido aos olhares alheios.
Já a alegria é diferente, é um fenômeno que ocorre para “fora”; tem a ver com euforia. É visivelmente perceptível. Mas nem tudo que reluz é ouro. Podemos encontrar pessoas alegres, porém internamente infelizes.
As razões para desencadear um quadro depressivo são inúmeras e variam de pessoa para pessoa. Apesar de ser uma doença muito complexa, podemos avaliar os aspectos psicológicos através do próprio nome: de – pressão. Ou seja, uma pressão superior ao que o indivíduo consegue suportar.
É preciso refletir o que está em desalinho, e algumas perguntas podem ajudar:
– Estou apegado a algo que preciso deixar ir?
– Estou me espremendo para caber num molde que não é meu?
– Estou me violentando através de alguma conduta?
– Estou suportando dor evitável?
– Estou negligenciando meus interesses em prol dos interesses alheios?
Esse tipo de resposta requer um diagnóstico médico. Contudo, o sentimento persistente de tristeza ou perda de interesse geral, o que caracteriza a depressão, pode levar a uma série de sintomas comportamentais e físicos. Isso pode incluir mudanças no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou auto-estima. A depressão também pode estar associada a pensamentos suicidas.